quinta-feira, 31 de março de 2011

Palco


S. Miguel de Seide (Centro de Estudos Camilianos), 2011

E quando a cena se faz vida,
E o cenário se assume mundo inteiro?
E quando o actor se perde em si,
Se faz personagem e se dá todo ao público?
E quando o público, para lá ribalta
Se faz actor de uma história que se estende?
E quando …

E quando não há mais teatro, só vida?
Vida que se vive em palco!
No palco onde cada actor é autor de seu texto,
Com seu ser e seus fantasmas.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Olha.. ouve!


Famalicão (Casa Das Artes), 2011

Olha como é frio o silêncio do teu corpo
Abandonado nos bastidores da poesia.
Vem ao amor. Abre o desejo e grita.

Ouve teus tons que passam a linha da ribalta
E me penetram em sopro quente e cheio.

Faz-te de mim...
Deixa que o nome que te der
te soe sentido.
Que seja resposta de ser
ao som exercido e partilhado.

Afinal...
antes de dado,
nem era teu...
Nem o som era!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Lua


18/03/2011 - Vila Nova de Famalicão

 
19/03/2011 - Vila Nova de Famalicão

 
20/03/2011 - Vila Nova de Famalicão

E mostre-se assim a Lua,
À Terra e aos olhos

De quem os levantar
Para olhar o firmamento,
Numa noite de luar!

sábado, 19 de março de 2011

Pára o tempo

Trás-Os-Montes profundo, 2010

Pára o tempo.

Ou que não pare!
Galope, se é seu contento.

Que manda o relógio no tempo?
Quando um momento é eterno.